Cientistas americanos anunciaram não ter descoberto segredos genéticos comuns em um grupo de 17 super-centenários, pessoas que viveram mais de 110 anos.

"Nesta pequena amostra, os pesquisadores não conseguiram encontrar variações genéticas raras que produzam proteínas capazes de explicar sua longevidade", destacou o estudo chefiado por Hinco Gierman, da Universidade de Stanford (Palo Alto, Califórnia).

Estudo descarta vínculos genéticos entre pessoas mais velhas do mundo © Blend Images / shutterstock.com

A pesquisa foi publicada na edição desta quarta do periódico de livre acesso PLOS ONE.

Segundo informações anexadas ao estudo, as pessoas que vivem 100 anos ou mais têm menos probabilidades de desenvolver câncer - com uma incidência de 19% durante suas vidas contra 49% na população em geral. Os centenários também têm um percentual menor de doenças cardiovasculares.

O mundo tem 74 super-centenários, 22 deles nos Estados Unidos. Das 17 pessoas com mais de 110 anos que tiveram seu código genético decodificado, 14 tinham origem europeia, dois eram latinos e uma, afro-americana.