Pierre Miasnik, Presidente do Grupo Fiabila, e Alexandre Miasnik, diretor-geral. Photo: © Fiabila

A inauguração da nova fábrica – a 12ª da Fiabila – tem como pano de fundo o alto potencial que o Brasil oferece: posicionado como o maior mercado de esmaltes do mundo em termos de volume, o país apresenta crescimento exponencial. "Em breve, o Brasil deverá conquistar a liderança mundial em termos de valores, embora o preço unitário dos esmaltes no país seja extremamente baixo", afirma Pierre Miasnik, presidente do Grupo. Um cenário promissor, respaldado pela busca de produtos de melhor qualidade por parte das consumidoras. "O mercado ainda não está totalmente maduro em termos de ofertas e de marketing. Por isso, ele oferece um potencial significativo para produtos inéditos que ofereçam alto padrão de qualidade, maior variedade e um nível técnico superior", continua Alexandre Miasnik, diretor-geral da empresa.

Único produtor internacional do segmento de esmaltes com uma fábrica no Brasil, a Fiabila se posiciona como parceiro privilegiado de grandes marcas brasileiras e internacionais do setor de cosméticos, em um mercado que não dispõe de empresas que terceirizem o envase de esmaltes.

Para o Grupo francês, essa oportunidade comercial oferece também a possibilidade de valorizar seu know-how e suas tecnologias exclusivas. A mais recente versão do Sun Prodigy, apresentada no salão Cosmoprof 2018, é um ótimo exemplo. Pioneira em matéria de fórmulas híbridas, a Fiabila vem trabalhando há vários anos no aperfeiçoamento desse tipo de produto, para que ofereça um desempenho semelhante ao dos esmaltes permanentes, mas sem os inconvenientes. O Sun Prodigy, solução patenteada pelo Grupo, é fruto da tecnologia aprimorada pela empresa. Elaborada a partir do desenvolvimento de um oligômero inovador, a fórmula se polimeriza na presença de radiação UV natural, ou seja, à luz do dia, proporcionando brilho e resistência durante até mais de uma semana. A aplicação é feita em três etapas: a base, que garante a aderência, a camada de cor e, por fim, a camada superior, sensível aos raios solares. Cada produto pode também ser usado separadamente.

"O mercado brasileiro tem características bem específicas. As mulheres vão com frequência aos institutos de beleza, que oferecem serviço de manicure bastante barato. Mas, apesar do custo irrisório desse serviço, temos observado um aumento do número de consumidoras que fazem as unhas em casa. Por outro lado, as brasileiras não demonstram nenhum interesse pelos esmaltes semipermanentes, embora geralmente busquem produtos que ofereçam brilho e resistência, além de melhor qualidade, a fim de evitar reações alérgicas muitas vezes provocadas por produtos de marcas locais. Portanto, a solução que oferecemos tem tudo para seduzi-las", comenta Alexandre Miasnik.

Capacidade de produção ampla e flexível

A nova fábrica ocupa uma área de 15.000 m2, sendo 8.000 m construídos. A capacidade de produção é de 20 toneladas de base por dia, com 8 linhas de envase: três já estão operacionais, duas começarão a operar em meados deste ano e a previsão é que as três últimas entrem em funcionamento em um futuro próximo. A fábrica dispõe de um laboratório de P&D para o controle de matérias-primas e produtos acabados, oferecendo aos clientes um alto padrão de serviços e flexibilidade. "A Fiabila tem capacidade para produzir esmaltes para todos os segmentos do mercado, seja qual for o posicionamento em termos de preços, mas sempre oferecendo produtos da melhor qualidade. No Brasil, o leque de preços é muito amplo, podendo ir de R$ 3 a R$ 20, e as fórmulas nem sempre são muito seguras", explica Alexandre Miasnik. "A Fiabila coloca à disposição das marcas uma oferta extremamente diversificada, fornecendo desde bases simples incolores até produtos acabados, prontos para a comercialização. Essa flexibilidade é o nosso diferencial", ressalta ele.

Ao final do primeiro ano de atividade, os dirigentes avaliam positivamente o investimento significativo que fizeram no país. "Já estamos trabalhando com empresas importantes do mercado de cosméticos do Brasil e de outros países da América Latina. A internacionalização das marcas locais repercute favoravelmente em nossas operações, pois estamos bem posicionados para oferecer a elas produtos de qualidade, que poderão ser exportados para qualquer lugar do planeta, sem risco algum", garante o presidente do Grupo.