Desde a Revolução Indústrial no século XVIII, o relacionamento dos seres humano com o meio ambiente mudou drasticamente, com a grande parte da população mudando-se para as cidades, a constante interação com a natureza tornou-se cada vez menor. Este fato desencadeou uma crescente desordem e inflamações da pele, como alergias e eczemas, o que nos leva a deduzir que a redução de exposição a natureza contribui para o aumento dos riscos de inflamações da pele.

Mas, como a vida moderna realmente muda nossa pele? Para responder essa pergunta, vamos voltar no tempo para 2008, quando um helicóptero do exército venezuelano sobrevoando a floresta amazônica encontrou uma pequena aldeia desconhecida não registrada no mapa. Alguns meses depois, uma missão médica científica chegou a esta área para descobrir um grupo de índios Yanomami, que viviam sem nenhum contato com o mundo exterior. Eles se mantiveram através da caça e colheita de frutas como seus ancestrais faziam a mil anos atrás. Isso representou uma oportunidade única para estudar seu universo bacteriano e compará-lo com o de indivíduos que vivem em ambientes urbanos modernos, para ver se há alguma ligação entre a microbiota e o risco de doenças inflamatórias atuais.

Observando a pele dos Yanomami, descobriu-se uma diversidade bacteriana jamais vista antes, rica em ácidos orgânicos, aminoácidos, vitaminas e vias bacterianas de Metano. Em comparação, a pele de um indivíduo que vive em um ambiente urbano, com práticas antimicrobianas mais altas, como o uso de antibióticos, produtos de limpeza e mesmo parto por cesariana, mostra uma diversidade de microbiota muito mais reduzida. De fato, descobriu-se que a diversidade bacteriana dos Yanomami é duas vezes maior que a das pessoas que vivem no mundo ocidental.

A microbiota cutânea pode fornecer funções vitais para a pele, como proteção contra patógenos, melhoria da função de barreira, modulação do sistema imunológico e nutrição da pele. A comunicação microbiota-pele ajuda a obter um equilíbrio ligado a uma pele saudável e mais protegida.

Inspirada pela história dos Yanomani, a Lipotec desenvolveu FENSEBIOME™ peptide, um novo heptapeptídeo que auxilia no fortalecimento da pele de pessoas expostas ao ambiente urbano, promovendo o equilíbrio e a diversidade da microbiota, bem como o aumento de bactérias benéficas, características de uma pele mais saudável em contato com a natureza. O novo ingrediente também ajuda de forma dupla a reforçar a função de barreira cutânea e prevenir a desidratação, um dos principais problemas das peles sensíveis.

A capacidade do peptídeo para modular o microbioma da pele foi avaliada em voluntários. Voluntárias urbanas aplicaram um creme contendo 1% de solução do peptídeo em braço e um creme placebo no outro, duas vezes por dia durante 7 dias. Um aumento na diversidade bacteriana foi observado na pele tratada, assim como um melhor equilíbrio da microbiota. O peptídeo FENSEBIOME™ peptide também ajudou a reduzir os níveis de TEWL, quando aplicado antes de induzir a irritação e avaliado 48 horas após o dano, com uma diminuição de 27,8%.

O ingrediente da Lipotec ajuda a estimular o próprio sistema de defesa da pele, favorecendo a presença de bactérias benéficas, melhorando sua resposta imunológica e a integridade da barreira física, como demonstrado in vitro.

O FENSEBIOME™ peptide pode ser incorporado em formulações com o objetivo de fortalecer a função de barreira cutânea e prevenir a desidratação, bem como em produtos de cuidado com a pele prebióticos e probióticos destinados a reforçar a pele urbana e sensível.

Agora podemos ter uma pele mais saudável, semelhante à dos nossos antepassados que viveram em contato mais próximo com a natureza.