A nova unidade industrial
Com o nome de "Mosaico", o projeto de construção de uma nova unidade de produção representa um investimento de vulto para o Grupo: ao todo, são 63 milhões de reais. Graças ao novo parque industrial, o Grupo passará a dispor de uma área de produção duas vezes maior, com instalações que atendem a todos os critérios de responsabilidade social empresarial.
"Com a nova unidade de produção - que vai reunir as quatro fábricas atualmente em operação, inclusive a da Solev do Brasil (filial do Grupo Pochet especializada em decoração de luxo para embalagens de plástico e vidro) - poderemos potencializar os serviços e reduzir os custos", explica Gustavo Libanio, diretor-geral da Pochet do Brasil.
Nas novas instalações, serão reunidas todas as operações industriais e serviços especializados que o Grupo oferece no setor de embalagens para cosméticos: injeção plástica, sopro, aplicação de laca, metalização e montagem. O parque industrial ocupará 18.000 m2, o que corresponde a uma área 58% maior que as antigas instalações, com a possibilidade de ampliar em mais 50%. Concluído o projeto, a fábrica poderá acolher 80 máquinas de injeção e permitirá que a Pochet do Brasil dobre também a capacidade de metalização, graças a uma nova linha de aplicação de laca e de metalização.
A Pochet planeja empregar até 1.200 colaboradores, ou seja, o dobro da equipe atual. Oferecendo excelentes condições de trabalho e segurança, as instalações foram projetadas levando em conta critérios ambientais e sociais, que fazem do projeto Mosaico um modelo de competitividade e integração: sensores solares; uma nova torre de resfriamento com circuito fechado e controle da velocidade para diminuir o consumo de energia elétrica e água; coletor de água da chuva; iluminação natural e LED; sistema de reciclagem do ar; alimentação automatizada de resina; horta gerenciada por uma cooperativa familiar para abastecer o restaurante da fábrica; programa de capacitação de jovens; e reciclagem de resíduos plásticos por um designer de objetos cuja venda é revertida para diversas associações.
"Desde o início fixamos objetivos precisos, como a automatização dos processos, a redução do consumo de energia e a reciclagem de materiais", afirma Gustavo Libanio.
A instalação das primeiras máquinas terá início em meados do ano, para que todo o parque industrial esteja operacional a partir de outubro de 2017.
O novo mecanismo Lip Up
Enquanto prepara a nova unidade de produção, a Pochet do Brasil acaba de anunciar o lançamento de sua mais recente inovação: Lip Up, um mecanismo para batons com avançada tecnologia, sem uso de silicone nem polioximetileno (POM).
Fruto de um processo global que mobilizou os profissionais de P&D da França, dos Estados Unidos e do Brasil, o mecanismo Lip Up foi desenvolvido inicialmente pelas equipes francesas, responsáveis pela criação do molde de 24 cavidades, mas será produzido com exclusividade no Brasil, em linhas inteiramente automatizadas, a partir de agosto deste ano.
Novas embalagens básicas para maquiagem
A pedido de clientes, o Grupo desenvolveu também uma nova linha padrão que reúne seis referências de embalagens para rímel, batom, gloss, pequenos e grandes estojos e formatos compactos. O design dos produtos é sóbrio, ao mesmo tempo simples e sofisticado, facilitando a personalização da embalagem em função da demanda.
"Essas embalagens básicas representam para os clientes uma solução de boa qualidade sem custos excessivos - critérios importantes no cenário brasileiro - e oferecem a possibilidade de chegar a uma forma final extremamente elaborada, dependendo da decoração", explica Meire Tescer, diretora comercial da Pochet do Brasil.
Confiante no futuro
Atuando em um país cuja economia começa a se reerguer, embora a instabilidade ainda predomine, a Pochet do Brasil tem se mostrado otimista quanto ao potencial do mercado brasileiro. Depois de comprar, em 2009, a empresa brasileira IPEL, especializada na produção de embalagens para artigos de maquiagem, e reunindo uma nova equipe de profissionais, a Pochet do Brasil conseguiu dobrar o faturamento no segmento de maquiagem e registrou bom crescimento no setor de fragrâncias, graças a fabricação de tampas. Os investimentos, realizados em um momento crucial de seu desenvolvimento, permitirão que o Grupo se posicione entre os grandes líderes do mercado brasileiro e, de maneira mais ampla, da América Latina.
"Em períodos de crise, a beleza é um valor de refúgio. O setor de cosméticos no Brasil tem mostrado bom desempenho, e estamos otimistas porque nosso mercado é aqui. Registramos 60 milhões de reais em novos negócios este ano. A economia está se recuperando bem e nossa fábrica ficará pronta na hora certa", promete Gustavo Libanio.