O mercado de HPPC apresentou, nos últimos 18 anos, um crescimento médio deflacionado composto de aproximadamente 10%. O faturamento líquido ex-factory passou de R$ 4,9 bilhões (US$ 2,2 bilhões) em 1996 para R$ 38 bilhões (US$ 17 bilhões) em 2013.

Fonte: ABIHPEC

Segundo a ABHIPEC, esse expressivo crescimento deve-se a uma série de fatores:

 Aumento da renda das classes D e E, que passaram a ter maior acesso aos produtos HPPC.
 Consumo de produtos com maior valor agregado pela população recém-chegada à classe média.
 Crescente participação da mulher brasileira no mercado de trabalho.
 Uso de tecnologia de ponta, resultando em ganho de produtividade e, consequentemente, influenciando os preços dos produtos HPPC, que registraram aumento menor que os índices econômicos em geral.
 Constante lançamento de novos produtos para atender às crescentes necessidades dos mercados.
 Aumento da expectativa de vida, que gera a necessidade de preservar uma aparência jovem.

Brasil ocupa terceiro lugar no ranking mundial

Segundo dados referentes a 2013 divulgados pela Euromonitor, o mercado brasileiro de HPPC ocupa atualmente o terceiro lugar do ranking mundial, atrás dos EUA e da China. De maneira mais detalhada, o país detém o primeiro lugar nos mercados de perfumes e desodorantes; o segundo em produtos para cabelos, produtos masculinos e infantis, produtos para banho, depilação e proteção solar; o terceiro em cosméticos cores (maquiagem e esmalte); o quarto em higiene oral; e o quinto em produtos para a pele.

Aumento das importações

Nos últimos dez anos (2003-2013), as importações cresceram mais rápido que as exportações. Enquanto as exportações registraram crescimento médio acumulado de 10,2% ao ano, as importações cresceram 21,4% ao ano nesse período.

Em 2012, o Brasil exportou para 143 países, principalmente da América Latina...

... e importou produtos de 68 países em 2013.

O déficit comercial da indústria de produtos HPPC, que totalizou US$ 163,1 milhões em 1997, passou a diminuir nos anos seguintes, alcançando US$ 8 milhões em 2001. A partir de 2002, a balança começou a apresentar superávit, registrando, em 2009, US$ 131 milhões. Esse resultado, que corresponde a uma queda de 27,8% em relação ao ano anterior, refletia a valorização do real, responsável por ampliar o déficit na balança comercial, que em 2013 registrou um saldo negativo de US$ 412 milhões.