A Sede da L’Oréal Brasil, no Rio de Janeiro, zerou todas as emissões de CO2 com a migração para uma fonte de eletricidade renovável. “A partir de agora, não haverá consumo de nenhum combustível de fontes fósseis para geração de energia no prédio (de acordo com a metodologia do Grupo)”, disse o gigante da beleza.
A fábrica de São Paulo e os dois Centros de Distribuição do Rio já operam com eletricidade verde e a previsão é que, ainda no primeiro trimestre de 2019, o sistema de fornecimento de eletricidade do Centro de Pesquisa e Inovação também seja migrado.
A energia elétrica renovável é gerada em uma usina eólica no Ceará. “A usina do Ceará gera toda energia necessária para nossas unidades e insere no sistema que interliga o Brasil inteiro (Sistema Interligado Nacional – SIN). Desta forma, conseguimos alimentar nossa Sede e outras unidades que operam no Mercado Livre de Energia”, explica Caio Lima, Analista de Projetos de Infraestrutura da L’Oréal Brasil e responsável pelo projeto.
L’Oréal Brasil já reduziu em 68% a emissão de CO2 na atmosfera
A L’Oréal Brasil já alcançou o compromisso de reduzir em 60% as emissões de CO2 até 2020 - com diminuição de 68% até agora-, mas acredita que essa deve ser uma preocupação constante: “Entendemos que podemos otimizar ainda mais nosso consumo de energia com a melhoria de processos internos”, destacou Caio.
No ano passado, a Companhia inaugurou uma usina de painéis solares com 2.400 m2 de extensão no Centro de Pesquisa e Inovação. O sistema é equivalente a 26 mil árvores plantadas e evitará a emissão de mais de mil toneladas de CO2 na atmosfera no período de 25 anos, tempo de vida útil das placas. A previsão agora é iniciar, ainda em 2019, a construção da maior usina solar do Estado de São Paulo. A expectativa é que o sistema possa fornecer 30% do consumo de energia elétrica da fábrica da L’Oréal.