Segundo pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp), a hiperpigmentação atinge até 35% das mulheres brasileiras, ou seja, um público superior a 35 milhões de pessoas. “Acredito que esse número seja ainda maior”, revela Maurizio Pupo, CEO da empresa de dermocosméticos Ada Tina. “Eu diria que as manchas são o problema de pele mais complicado de se tratar, por isso as brasileiras se preocupam mais quando ganham uma mancha do que uma ruga”.
A dificuldade do tratamento começa na identificação da origem do problema. “É importante reforçar que existem diferentes tipos de marcas, como as solares, as senis e as decorrentes de processos inflamatórios. Através de diferentes causas, internas e externas, disfunções levam à produção heterogênea de pigmento da pele (melanina), resultando em áreas mais escuras”, explica Paula Pitta, gerente científica da Eucerin.
A marca alemã de cuidados com a pele tem no Brasil desde 2017 a linha Anti-Pigment, que combate a hiperpigmentação por meio do Thiamidol. O ativo sintético, exclusivo e patenteado, age no bloqueio da produção da melanina através da inibição da enzima tirosinase. Versátil, ele também é combinado a outros ingredientes em fórmulas para peles acneicas e maduras.
“Eucerin sempre olha para a necessidade da pele como um todo. A pele acneica, por exemplo, além de marcas escuras, normalmente é oleosa. Por isso, no mesmo produto temos ácido salicílico e uma tecnologia de controle de oleosidade. Já na linha antissinais, além do Thiamidol, que é indicado para marcas senis, temos ácido hialurônico de dois tamanhos diferentes, para hidratação e preenchimento, e o ativo Arctiin, que atua na produção de colágeno, o que melhora rugas, textura e densidade da pele”, diz Pitta.
A La Roche-Posay, que já tem no portfólio uma linha antipigmento, apostou na niacinamida para lançar um sérum de correção de marcas e uniformização da pele. “A niacinamida é o ativo estrela do momento, com um interesse exponencial de buscas na internet ultrapassando até mesmo a procura por ácido hialurônico”, conta a diretora da marca Maíra da Matta.
Segundo a executiva, com niacinamida pura e em alta concentração (10%), o novo Pure Niacinamide 10 é capaz de atuar em diferenças de tonalidade mais expressivas e resistentes, hiperpigmentação de origem inflamatória e lentigos solares. “Já nas primeiras semanas de uso, uniformiza e melhora a textura e o viço da pele, além de prevenir o reaparecimento das marcas escuras”.
Outra marca com lançamento nesse segmento é a Bioderma, que apresentou recentemente o Pigmentbio Daily Care FPS 50+, primeiro clareador antioxidante com vitamina C e alta proteção solar. Presente no Brasil desde 2018, a Pigmentbio é uma linha pioneira de clareadores dermatológicos, tendo também o primeiro clareador noturno antissinais e antioxidante, a primeira água micelar com ação clareadora e o primeiro higienizador diário clareador. “Nossas pesquisas e inovações não param e no futuro teremos mais novidades”, afirma Luciana Salvate, gerente científica e de treinamento do Grupo NAOS Brasil.
A linha da Bioderma é baseada em dois ativos exclusivos. “A patente LumiReveal é uma combinação de ingredientes inspirada nas ações de três moléculas consagradas para o tratamento das manchas escurecidas, o famoso trio de Kligman. Já a Dermopatente é uma associação de moléculas clareadoras específicas para áreas íntimas e sensíveis e para uma higiene clareadora”, explica Salvate.
Com uma variedade de dermocosméticos para diferentes tipos de marcas, a Ada Tina lançou recentemente a primeira base líquida com alta proteção solar para o tratamento de peles hiperpigmentadas. “A Bio identique FPS 75 é uma base fluida com toque seco e acabamento mate levemente radiante que, além de disfarçar manchas e imperfeições da pele, contém Difendiox, um ingrediente italiano que combina 14 polifenóis altamente antioxidantes, que contribuem para o clareamento da pele. O produto oferece ainda 12 horas de proteção solar com FPS 75, sendo prático, inovador e econômico”, diz Pupo.