Não basta apenas proteger a pele dos efeitos causados pelo sol. Para conquistar o consumidor brasileiro, os filtros solares agora precisam proporcionar algo a mais. É isso o que aponta a temporada de lançamentos da categoria para o verão 2024–2025 no país.
“Percebemos um movimento no mercado de beleza, em que os consumidores buscam produtos que vão além da proteção solar, oferecendo outros benefícios para a pele”, afirma Gustavo Dieamant, diretor de pesquisa e desenvolvimento no Grupo Boticário. “Acompanhando essa tendência e sabendo da importância dos antioxidantes na rotina de skincare para a prevenção de marcas de expressão precoces, criamos a linha Antiox Complex da Australian Gold.”
Com protetor corporal e facial, a nova linha foi formulada com ingredientes antioxidantes como o australiano extrato de ameixa de kakadu, que combate radicais livres e preserva o colágeno pele. “Os produtos protegem contra os raios UVA e UVB, são resistentes à água e ao suor, têm toque seco e rápida absorção devido à sua textura ultrafluida”, diz o executivo.
Textura mais fluída se adequa às necessidades da pele brasileira
Esse tipo de textura vem ganhando destaque no Brasil. “Nosso clima quente e úmido favorece a prevalência de faces mistas a oleosas, que se adaptam melhor a produtos que não obstruem os poros ou aumentem o óleo natural da tez. A textura ultrafluida acaba sendo uma excelente solução nesse cenário, já que ela permite um acabamento leve e eficaz, sem intensificar a oleosidade ou causar um aspecto pegajoso, além de permitir que o protetor penetre de maneira mais rápida e profunda”, explica Dieamant.
Nivea, marca líder em proteção solar no Brasil e no mundo, acaba de apresentar seus primeiros protetores fluídos. UV Face Socialista chega ao mercado em duas versões faciais. “O Controle da Acne controla a oleosidade da pele, com efeito matte de oito horas. Ele não obstrui os poros e vai tratar e prevenir o surgimento da acne. Já o Invisible Fluido Diário proporciona uma sensação de pele hidratada, sem deixar marcas, podendo ser usado em todo os tons de pele”, afirma Lívia Silveira, gerente de marketing da Nivea Brasil.
Os dois novos produtos têm fórmula antioxidante e trazem niacinamida na composição. “Trouxemos benefícios para a categoria, podendo dizer que são praticamente produtos de skincare com alta proteção solar. Vejo cada vez mais o consumidor buscando esse diferencial e o mercado está dando um passo a mais”, ela aponta.
Ação antioxidante para proteção dos danos causados pelo sol
Já a Ada Tina ampliou seu portfólio de fotoproteção com seu primeiro stick, o Biosole E+ Ultra Vitamin, que tem ação antioxidante. “É muito importante que o consumidor entenda que 90% dos danos que o sol provoca na pele são gerados por radicais livres e somente os antioxidantes oferecem proteção contra eles”, alerta o CEO Maurizio Pupo.
O lançamento conta com fotoestabilidade de 12 horas e efeito clareador, o que é uma grande demanda no país, segundo Pupo. “Sua proteção é altíssima, com FPS 99, e o formato stick com textura seca faz com que seja perfeitamente adequado para o verão brasileiro, tanto para peles normais quanto mistas e oleosas.”
Também do Grupo Boticário, a Vult acaba de fazer sua estreia na categoria com o Protetor Solar Antioleosidade. “Ele foi pensado especialmente para as necessidades das brasileiras. Muitas consumidoras relatam dificuldade de encontrar um produto que ofereça uma proteção duradoura sem deixar a pele brilhante ou pesada ao longo do dia. Ele não só protege contra os danos dos raios UV, mas também controla o brilho e a oleosidade por até nove horas, prevenindo a acne e oferecendo acabamento matte e leve”, afirma Camila Arruda, diretora de categorias growth do Grupo Boticário.
Além de preço bastante acessível (foi lançado a R$ 37,90), ela também destaca a tecnologia anti-acinzentamento, que não deixa resíduos brancos na pele, o chamado “white-cast”, comum em pessoas com fototipos mais altos. “Incorporar essa tecnologia ao protetor também foi essencial. Por muito tempo, o uso diário de protetor solar foi visto como algo inacessível para uma grande parcela da população, seja pelo preço elevado ou a falta de produtos que realmente se adaptam à pele brasileira. Estamos avançando significativamente para tornar a proteção solar mais inclusiva no Brasil.”