O apoio da P&G à campanha, lançada em 2012, será feito por meio de programas didáticos e capacitação sobre métodos alternativos sem crueldade. A empresa também continuará a buscar novas formas de avaliar a segurança dos produtos e a defender mudanças na legislação dos principais mercados. Além disso, a campanha se empenhará para convencer as autoridades a aceitarem novos métodos de avaliação dos produtos e incentivará empresas e nações a adotarem práticas e políticas públicas que sejam cruelty-free.
"Tenho grande orgulho da dedicação e expertise demonstradas por nossos pesquisadores, que tanto têm contribuído para avançarmos rumo aos nossos objetivos", declarou Kathy Fish, Chief Research, Development and Innovation Officer da Procter & Gamble. "Tenho certeza de que eles continuarão a se empenhar para defender a não utilização de animais pela indústria, a mostrar o caminho e a defender nossa visão em comum".
A P&G, que não realiza testes em animais - exceto nos países em que é obrigada por lei, como na China -, vem trabalhando com a HSI há mais de duas décadas no desenvolvimento de métodos para testar cosméticos sem recorrer a animais. Kitty Block, presidente da Humane Society International e Humane Society of the United States, comenta que "essa parceria representa um marco importante na medida em que destaca os esforços empreendidos por meio da campanha #BeCrueltyFree, que busca erradicar em escala global os testes de segurança de cosméticos realizados em animais. Trabalhando de mãos dadas com empresas de grande visão, como a Procter & Gamble, vamos transformar esse ambicioso projeto em realidade".
O Dr. Harald Schlatter, Corporate Communications and Animal Welfare Advocacy da P&G, ressalta que "os pesquisadores da empresa desenvolveram ou contribuíram para desenvolver pelo menos 25 métodos cruelty-free que substituíram o uso de animais no processo de aprovação de produtos cosméticos. A HSI e a HSUS têm se mostrado excelentes parceiras na promoção do avanço desses métodos em nível mundial".
Proibidos na União Europeia desde 2013, os testes em animais se tornaram nos últimos anos um tema de suma importância para a indústria de beleza. Muitas marcas têm seguido o exemplo de empresas pioneiras, como a The Body Shop e a Lush, condenando a prática de testes em animais e defendendo a proibição internacional. No ano passado, a Dove (Grupo Unilever), gigante do setor de cuidados para pele e cabelos, recebeu o selo cruelty-free concedido pela People for the Ethical Treatment of Animals (PETA). A Bliss, marca de produtos para spas, também obteve o selo. A Covergirl (Grupo Coty) foi certificada pela Cruelty Free International, organização que se associou à The Body Shop para protestar contra o uso de animais pela indústria de cosméticos.