A primeira premiação foi concedida à coleção Jardim das Luzes, edição limitada de três sabonetes com propostas decorativas – efeito holográfico, luminoso e metalizado –, que aparecem refletidas nas carapaças de insetos estampados nas embalagens. Lançadas no Natal de 2017, elas foram criadas pela diretora de arte da Feito Brasil, Elisa Riemer, e inspiradas pelo brilho das luzes de fim de ano.
Segundo a ABRE, o troféu de Empresa do Ano se baseou nos 14 anos de história em que a Feito Brasil assumiu o compromisso de trabalhar com matérias-primas tipicamente brasileiras e um modelo de gestão que valoriza a natureza e as mulheres.
Em seu discurso durante a premiação, a fundadora da Feito Brasil, Lena Peron, reafirmou as razões de sua escolha de manter a produção artesanal, sustentável e apoiada por uma rede de fornecedores locais. “Claro que ainda temos muito o que evoluir e olhamos para as empresas que concorreram conosco como inspirações”, disse ela. “Mas a premiação é um reconhecimento de que podemos fazer produtos tão bons quanto as grandes marcas, em menor escala, mas sem abrir mão daquilo que nos diferencia como instituição”.
Atualmente, a Feito Brasil tem 28 funcionários que fabricam mais de 70 diferentes produtos e uma média de 21 mil itens todos os meses. Eles são comercializados na rede Sephora - através dos canais de e-commerce, lojas e pop-up shops - Drogarias Onofre, SPAs de luxo, hotéis e no site da própria empresa. Os planos da feito Brasil para o futuro também incluem a exportação.
Peron destacou ainda o papel das mulheres no crescimento da empresa. “Não é uma bandeira de momento que estamos levantando. Temos 28 funcionários e 100% da nossa produção é feita por mulheres de Mandaguaçu. Essa é a nossa maneira de colaborar para que as mulheres ocupem seu espaço no mercado de trabalho”, afirma.
O prêmio ABRE é realizado anualmente desde 2001 e reúne cerca de 350 participantes de toda a indústria brasileira, incluindo representantes de diversos os setores.