Desde janeiro de 2021 com novos nome e identidade, a AQIA Química Inovativa tem mais novidades para apresentar ao mercado.
Novo centro de pesquisa e tecnologia
A empresa brasileira, que desde 1984 fabrica ingredientes químicos para as indústrias cosmética, alimentícia, veterinária, agroquímica e farmacêutica acaba de inaugurar um centro de pesquisa e tecnologia (CPT) em seu parque industrial de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo.
Ocupando uma área de 410 m2, o espaço integra oito diferentes laboratórios: pesquisa, desenvolvimento e inovação; analítica instrumental; aplicação; segurança e eficácia; biotecnologia; nutrição humana e animal; avaliação sensorial e pilotos. “Com o CPT, temos a possibilidade de desenvolver e testar cada etapa do processo”, diz o sócio fundador Alaor Lino. “Os laboratórios integrados permitirão agilizar cocriações, protótipos, avaliações de eficácia e segurança e patentes de novos ingredientes, além de expandir nosso capital tecnológico, científico e humano”.
Segundo ele, especificamente para o mercado de cosméticos, a nova estrutura será capaz de, a partir de fontes seguras e renováveis, avançar na criação de tecnologias que sejam avaliadas com diligência, por meio de técnicas analíticas, instrumentais e sensoriais, além de segurança e eficácia in vitro.
Lino diz que o centro de tecnologia e pesquisa vinha sendo planejado quando o Covid-19 chegou ao país. “Como os investimentos já tinham sido definidos, resolvemos continuar no cronograma. Com a adoção do sistema de home office, fechamos os escritórios em São Paulo e as operações foram centralizadas na fábrica. Assim, tivemos um excelente resultado nas avaliações e projeções de nossos negócios. A pandemia não impactou negativamente nossos resultados”.
Aumento da produção
Assim como a indústria de cosméticos, que teve alta de 5,8% nas vendas em 2020, a AQIA também cresceu. “Nossa curva de vendas sempre foi muito similar ao setor editado pela ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) e 2020 foi mais um ano desses”, revela o executivo. “Tivemos um segundo trimestre com baixa de 30%, mas recuperamos muito no terceiro trimestre, finalizando o ano com exatos 5% de crescimento sobre 2019.”
Em termos de produção, o aumento da AQIA foi muito maior. “Com o aumento do valor do dólar em relação ao real, notamos a forte mudança de demanda para produtos fabricados localmente. Em 2020 produzimos 40% mais em volume do que no ano anterior”, afirma Lino. O quadro de funcionários também foi ampliado em cerca de 20% neste período, de acordo com o fundador da empresa.
“Acreditamos que 2021 seguirá este mesmo caminho. Portanto, o CPT será fundamental para, em conjunto com os clientes e parceiros, criar e adaptar soluções de nacionalização de ingredientes. Também é o momento para rever os produtos que importamos de nossas representadas (DOW, IFF-LM, ESXYMOL), na busca de redução de custeio destes ingredientes, além da ampliar ofertas de produtos de nossas joint-ventures locais (Farma Service e Micro Service)”, diz o fundador da AQIA.
Ele prossegue. “Estamos presentes em mais de 20 países e o CPT nos permitirá encontrar soluções robustas que atendam cada vez mais às necessidades e exigências dos segmentos de bem-estar. Acreditamos na retomada dos mercados e trabalhamos com cenário de ampliação nas exportações e nos novos negócios, projetando crescimento vigoroso nestes próximos anos”, finaliza Lino.