Os maus resultados da Avon continuam a reduzir a rentabilidade da gigante brasileira de cosméticos. Na verdade, as perdas do grupo no primeiro trimestre de 2024 aumentaram devido à queda nas vendas do negócio da Avon.
A receita líquida consolidada de Natura &Co foi de R$ 6,1 bilhões no 1T-24, aumento de 1,1% em relação ao 1T-23 em moeda constante (CC) e queda de 5,7% na comparação anual (A/A) em reais (R$).A Natura &Co reportou prejuízo líquido de R$ 935 milhões no 1T-24, comparado ao prejuízo líquido de R$ 652 milhões registrado no 1T-23.
Os sólidos resultados na Natura Brasil foram compensados pela Avon Latam, cujas receitas seguem caindo. No Brasil, as receitas da Avon caíram 11,3% A/A, enquanto na América Latina Hispânica a queda foi de 11,8%. A Avon International por sua vez teve um início de ano mais lento em termos de receita, com diminuição de 4,7% (CC) no 1T-24.
“No Brasil, a Avon ainda enfrenta dificuldades que impactaram a receita do trimestre, mas já se percebe uma tendência de melhora quando olhamos o mês a mês, e nossa expectativa é que a receita da Avon se estabilize ao longo do segundo semestre do ano. Também pudemos observar uma expansão significativa das margens no Peru e na Colômbia”, disse Fabio Barbosa, CEO do Grupo Natura &Co. “A Avon International teve mais um início de ano mais lento, após um 4T-23 com sólido desempenho da rentabilidade. A nova diretoria, que assumiu em janeiro, está trabalhando para simplificar o mercado, concentrando-se em países-chave e aprimorando o portfólio com uma melhor execução promocional. Acreditamos que essas medidas são essenciais para estabilizar as receitas e nos colocar no caminho certo para a melhora da rentabilidade”, adicionou.