A Agência Espacial Europeia anunciou nesta semana que uma câmera de alta-velocidade usada para monitorar a vegetação, do espaço está sendo ajustada para diferenciar anomalias nas células humanas da pele no estágio inicial.

Chamada de Proba-V, a câmera não será utilizada do espaço, mas, sim, em um dispositivo médico comum.
As missões na terra foram completadas com sucesso e provaram que a Proba-V ajuda a melhorar a qualidade das células solares construídas e a identificar deficiências nos componentes das linhas de produção.
Incluindo a melhora nas linhas de produção rápidas que envolvem a separação de materiais ou a fabricação de objetos frágeis como garrafas, tarefa difícil de ser realizada por humanos.
A lente pode detectar a luz em uma variação de onda curta do infravermelho, invisível ao olho humano, tornando-a adequada à tarefa da vigilância das safras.
"Para os humanos, duas árvores verdes podem ser parecidas. Mas para esta câmera, podemos detectar que uma está saudável e a outra não”, diz Michael Francois da Agência Espacial Europeia.
Em breve, a câmera poderá ser usada para avaliar camadas de tecido internas e a identificar problemas na pele, mas os cientistas não sabem ao certo quando estará pronta para tal uso.