A nova biotecnologia desenvolvida pela Givaudan utiliza açúcar fermentado proveniente de fontes sustentáveis, o que faz com que o novo método de produção de Ambrofix seja 100% natural, além de inteiramente baseado em carbono biogênico. Em comparação com métodos tradicionais, a nova biotecnologia requer uma extensão de terra cem vezes menor para produzir um quilograma do material. Segundo a Givaudan, o Ambrofix é também facilmente biodegradável.
A empresa suíça ressalta que o novo método de fabricação produz as mesmas qualidades olfativas que o método tradicional, constituindo atualmente "a solução mais sustentável e com menor pegada de carbono disponível no mercado".
Ambrofix é o nome comercial dado pela Givaudan ao ambroxido, terpenoide identificado pela primeira vez nos anos 1950 como uma das principais substâncias que dão origem ao odor do âmbar-cinzento. Ano após ano, o Ambrofix foi ganhando popularidade entre os perfumistas. Atualmente, é muito usado na fabricação de perfumes funcionais, entrando na composição de produtos de higiene e limpeza, como shampoos e sabão para roupas, mas também como ingrediente de perfumes finos.
"É uma grande satisfação ver o novo processo biocatalítico produzir o Ambrofix na forma de uma molécula com notas ambaradas fortes, significativas e estáveis. Mas, acima de tudo, esse ingrediente corresponde perfeitamente à política da Givaudan em matéria de desenvolvimento sustentável, denominada A Sense of Tomorrow. Diante da busca constante dos consumidores por produtos seguros, sustentáveis e de alta qualidade, nosso compromisso em favor da inovação responsável nos leva a mobilizar as competências e a expertise da empresa no desenvolvimento de moléculas para perfumes que serão apreciadas em todas as regiões do mundo, contribuindo assim para a construção de um futuro sustentável", explica Jeremy Compton, diretor de Ciência e Tecnologia de Perfumes do Grupo.
Com baixa pegada de carbono, o novo processo reflete os objetivos FiveCarbon Path™ definidos pela Givaudan, nos quais a empresa afirma que todos os átomos de carbono do material biológico de base devem se encontrar no produto final - o que, em última instância, significa que nenhum resíduo de carbono é gerado pelo processo.