Máquinas de venda automática são uma realidade nas grandes cidades brasileiras. Seja para comprar um cafezinho ou uma bebida gelada, um lanche rápido ou até flores, elas estão sempre à disposição. No segmento de cosméticos, esse modelo de negócio ainda não é muito explorado no país. Para Juliana Botelho, gerente de contas da Vending Tudo, que cria máquinas personalizadas, esse cenário tem tudo para mudar.
“O mercado nacional ainda está engatinhando no ramo de vendas automatizadas, mas o setor de cosméticos no Brasil está sempre à frente das novidades e a ‘vending machine’ traz não apenas inovação tecnológica, mas também proximidade com o consumidor”, ela diz.
“Que mulher nunca trocou de bolsa e percebeu que esqueceu os itens básicos para uma maquiagem? Ter uma máquina estrategicamente instalada pode proporcionar a essa consumidora um socorro imediato. Seja para uma emergência ou para experimentação, a marca de cosméticos estará disponível 24 horas por dia, conquistando novos consumidores em locais inusitados”, acrescenta Botelho.
Instalação em locais de alta circulação e custos operacionais menores
Ela lembra que as máquinas de vendas automáticas têm a possibilidade de instalação em locais de alta circulação, necessitando apenas de um ponto de energia. Elas apresentam custos operacionais mais baixos em comparação com quiosques e lojas físicas, por exemplo, e também não requerem a presença de pessoal de vendas.
Com mais de 40 anos de mercado, a Catharine Hill acaba de investir nesse segmento, colocando em operação duas máquinas que foram desenvolvidas pela Vending Tudo. “A decisão foi impulsionada pela nossa visão de acompanhar as tendências emergentes do mercado varejista e de consumo. Queremos oferecer conveniência e acessibilidade aos nossos clientes, permitindo que eles possam adquirir os produtos de maneira rápida e prática, a qualquer momento e em qualquer lugar”, afirma Julia Benedetti, diretora da marca.
Com um mix de cosméticos e maquiagem, as Chill Machines, como são chamadas internamente, foram instaladas no campus da Universidade Anhembi Morumbi Mooca e no Shopping Parque da Cidade. “Nossa equipe de estratégia e trade marketing realiza estudos detalhados para identificar os melhores pontos, fazendo a escolha dos locais de acordo com o tráfego e demanda do consumidor”, aponta a executiva.
Benedetti conta que a seleção de produtos para as máquinas leva em consideração a preferência dos consumidores locais e pode variar de acordo com o ponto. “Nós incluímos tanto os produtos clássicos quanto os lançamentos mais recentes para atender às necessidades dos clientes.”
Expansão da rede de máquinas visa aumento de receita para Catharine Hill
A diretora da Catharine Hillrevela que o objetivo é aumentar a rede. “Nossa expectativa é expandir rapidamente o número de Chill Machines em operação. As máquinas de venda automática têm o potencial de representar uma parte substancial da receita da marca no futuro. À medida que ampliarmos nossa rede de máquinas e aumentamos a disponibilidade de produtos, esperamos ver um crescimento significativo nas vendas e na receita proveniente dessa fonte.”
Para avançar nessa estratégia, ela fala da importância de também oferecer uma experiência de compra agradável. “Além disso, estamos investindo em marketing e educação do consumidor para aumentar a conscientização e a aceitação das máquinas de venda automática no mercado de cosméticos.”