Desde 2008, o Brasil é o maior mercado mundial de sabonetes em barra, segundo o Euromonitor, com penetração superior a 99% nos lares. Mas em um país de dimensões continentais e clima quente e úmido, onde é comum as pessoas tomarem mais de um banho por dia, a categoria ainda encontra muito espaço para crescer.
Entre 2008 e 2012, as vendas de sabonetes aumentaram 12% no Brasil. O volume de vendas foi equivalente a 14% de todo segmento de HPC do país, número superior à média mundial (9%), de acordo com dados do Sindicato da Indústria de Perfumaria de São Paulo (Sipatesp). A segmentação dos produtos e a popularização das marcas mais baratas contribuíram para o cenário positivo da categoria.
A Razzo, empresa que atua há 50 anos nos segmentos de limpeza e higiene pessoal, foi pelo caminho da popularização. Desde 2004 fabricando massa-base de sabonetes para grandes empresas nacionais, a companhia decidiu lançar sua própria marca, Livy, com barras de 90 gramas vendidas a R$ 0,69 a unidade (preço sugerido ao consumidor).
A Razzo afirma ter desenvolvido a nova linha de acordo com as últimas tendências da perfumaria fina internacional. Os sabonetes chegaram às prateleiras em cinco fragrâncias exclusivas: creme de amora e proteínas da seda, erva doce e bambu, lavanda e camomila, leite de avelã e flores de algodão, e pepino e gotas de orvalho.
Com a marca Livy, a Razzo espera aumentar suas vendas em 25%. Estrutura para isso não falta: a empresa investiu na construção de uma das mais modernas fábricas de sabonete da América do Sul, em São Paulo, com capacidade para produzir 12 mil toneladas ao ano e previsão de duplicação deste volume em médio prazo.